sábado, 28 de junho de 2008

Acordo de concertação social


Na passada Quarta - Feira foi finalmente assinado o acordo de concertação social sobre as alterações ao Código de Trabalho entre o Governo e os parceiros sociais (CAP, CIP, CTP, CCP e UGT).
Existiram alterações à proposta inicial do Governo. De salientar o abandono da cláusula dos despedimentos por inadaptação , o aumento das acções de inspecção, nomeadamente no que se refere aos recibos verdes e o aumento das sanções a aplicar nos casos de violação às leis.
Como já tinha referido anteriormente, estas alterações ao Código Laboral vão no bom sentido. Combatem a precariedade do emprego e estimulam a contratação a termo definitivo.
Infelizmente, a GGTP demonstrou mais uma vez que é uma correia de transmissão do PCP, ao não assinar o acordo. Os partidos à esquerda do Partido Socialista, nomeadamente os comunistas e o Bloco de Esquerda continuam na critica destrutiva. Não é suposto estes defenderem quem trabalha? Que custa reconhecer que estas alterações vão beneficiar muitos trabalhadores? Porventura, para estes atacar o Governo e o PS ( seu desporto favorito) é mais importante que qualquer outra coisa. Sinceramente tenho pena que a esquerda não socialista esteja constantemente a atacar o PS e tudo o que este põe em prática. Por vezes até atacam mais ferozmente os socialistas que a direita.
Mais uma vez provou-se que não é com as greves, manifestações e protestos constantes que se atinge algo positivo para os trabalhadores. Só o diálogo e a negociação com os parceiros sociais é que se consegue atingir algo que é fundamental para qualquer economia desenvolvida - a Paz Social. Só com esta poderemos ter empresas mais produtivas e eficientes, trabalhadores mais motivados e melhor remunerados, que são condições fundamentais para o crescimento e desenvolvimento de qualquer pais. Parabéns portanto ao Governo e aos parceiros sociais (com cedências de ambas as partes, como é saudável em qualquer negociação) pelo bom senso demonstrado.O acordo a que chegaram é inegavelmente positivo para os trabalhadores e para as empresas e, consequentemente, para o pais.

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