terça-feira, 25 de novembro de 2008

Variações de mais do mesmo

Eis que a OCDE nos presenteia com mais algumas notícias sobre a nossa condição económica. Sócrates, como de costume, acha tudo uma maravilha, e não consegue tirar aquele esgar do rosto quando lhe falam destas coisas. Nem sei, de resto, como conseugue mantê-lo à custa de uma previsão de desemprego para o nosso país de 8,5% em 2009 e 8,8% em 2010.
Há uma coisa, porém, que se torna clara. A economia portuguesa é tão débil face ao cômputo das economias europeias, que mesmo que estas oscilem muito, a nossa oscila sempre menos. Quando elas crescem muito, a nossa cresce pouco, quando elas não crescem, ou mesmo decrescem, Portugal aguenta-se nos arames. Mas isto não torna uma hipotética convergência, real. E já agora, convergência, em quê?...
Volto a perguntar: a quem é que estes mini-crescimentos beneficiam? Quem é que ganha com eles? É que, por muitas voltas que Sócrates dê lá nos seus papéis, são só umas poucas famílias em Portugal, que eu nem ouso nomear, que ganham com estes mini-crescimentos e mini-convergências... Porque nós...
É melhor, em todo o caso, preocuparmo-nos com os anos que aí vêm. Muitos de nós vamos ficar sem emprego, sem casa, sem nada.
E já agora, onde estão os 150000 empregos que Sócrates ia criar?... AH!!!! Estão sentados em bancos de caixas de supermercados e em lojas em Centros Comerciais! Ena! Emprego de qualidade!

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