A graciosa Manuela Ferreira Leite anda a desdobrar-se em discursos e palavreados (seguindo, talvez, o conselho que Marcelo Rebelo de Sousa lhe deu para sair mais da toca) para tentar inverter o sentido das sondagens que grassam em ano de eleições várias. A Manelinha sabe que tem que fazer oposição, e pouco lhe interessa o como. É preciso é que a finalidade seja obtida com pompa. E títulos de noticiários. Volta, desta feita, a colocar o ênfase sobre as obras públicas que o Governo já anunciou. Mal ou bem, o Governo tenta criar algumas soluções para a retoma da oferta de emprego, e as obras públicas são um bom estímulo. Pode, enfim, contestar-se se o que é preciso é um aeroporto ou o TGV, ou mais escolas públicas, mais hospitais, mais centros de saúde, mais centros de apoio aos idosos, mais habitação para jovens, etc.. Para mim é claro que as prioridades deviam ser as do segundo grupo. Ou seja, concordo com o Governo de que é preciso investimento público nesta altura de crise, mas discordo das prioridades impostas por este. Já com Manuela Ferreira Leite, discordo em tudo. A Nelinha faz-me lembrar um determinado senhor que estava na bancada da oposição e desancava contra o governo de Durão/Portas e, depois, o de Santana/Portas por causa do Código de Trabalho e dos ataques à função pública, entre outras coisas... Vejam o que esse rapazinho anda a fazer agora... Ao que tudo indica, a Manelinha também anda a fazer para aí demagogia aos molhos. Só espero que os seus acessores tenham trazido os saquinhos dos dejectos para apanhar os pedaços de demagogia para não sujarem o chão por onde ela passa...
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