Mostrar mensagens com a etiqueta capitalismo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta capitalismo. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os culpados

As culpas a quem as tem: ao capitalismo selvagem; que subleva os mais fortes e subjuga os mais fracos; que ajuda os capitalistas anafados a comerem em cima da moleirinha dos pobres; que especula, que mente, que subverte. As culpas a quem as tem, também: a quem defende este modelo selvagem, de "mão invisível" que não existe, de facto: aos partidos de centrão que souberam aproveitar-se de tudo isto em vantangem própria; enriquecimentos pessoais ilícitos, gastos supérfluos, lobbies, etc.. Uma palavra às agências de rating: elas parecem ser o braço armado do capitalismo, hoje. Especulam o inespeculável, orientam as massas incultas nesta ou naquela direcção. Elas são o verdadeiro terrorista de hoje, o que escreve sem saber o que e porquê, em proveito próprio das nações mais fortes e para esmagar as mais fracas. Agências que têm tanta razão de existir como a SIDA, como a malária, como a tuberculose, como a injustiça e a fome. Agências cujo o único propósito é a especulação, não a criação de riqueza (para todos) e, sobretudo, não o bem-estar dos povos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Tenho uma idéia!

E que tal se estas agêncas de rating cortassem o rating do capitalismo, hein?... É que, francamente, não percebo o que estes gajos querem mais. Vamos perder poder de compra (continuo sem saber como raio isto reanima a economia de um país..., mas eu que sou estúpido, claro), vamos ganhar desempregados, vão cortar em tudo o que é subsídio (destruição do Estado Providência como pilar inabalável da Democracia) e vai-se deixar o país mais pobre.
Quem raio são estas agências de rating para nos dirigir? Quem raio iluminou estes tipos para serem nossos donos? A quem andarão eles a fazer favores? E porque raio nunca se insurgiram contra a especulação e a corrupção, pilares desta crise que nós pagaremos e que não foi criada por nós?
Do alto dos seus cargos de iluminados ditados pelo poder divino, ainda gozam com o pagode. Querem ver que acham que este plano ainda é pouco austero? O povinho ainda sai demasiado a ganhar com isto? Será que teremos de andar nús pela rua enquanto estes engravatados iluminados nos pontuam?

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Mundo Gira, E Tudo Muda


Fiquei muito sensibilizado ao ver, há pouco, no Jornal da Tarde da RTP1, o "socialista" Blair e o novo testa de ferro da direita, Sarkozy, juntos, juntinhos, juntinhos, numa conferência promovida por ambos sob o título "New World, New Capitalism", ou na versão Sarkoziana, "Nouveau Monde, Noveau Capitalism". Seja qual for a língua utilizada, percebe-se onde estão os "socialistas" dos Partidos "Socialistas" Europeus. Estão lá para as bandas da direita, claro, juntinhos a Sarkozy, Merkl, Berlusconi e outros que tais. Venderam-se por completo aos interesses, às motivações economicistas sem pestanejar. E já nem têm a vergonha de afirmar o Capitalismo como o caminho da iluminação. Ora, parece-me que o Socialismo e o Capitalismo são teses antagónicas. Assim não parecerá a Tony Blair, que se mexe como uma enguia pelo meio dos teses de direita.

Vendo-os ali, juntinhos, juntinhos, foi fofinho. Em busca da "moralização do capitalismo", citando Sarkozy. Como se o Capitalismo fosse moralizável... As provas são irrefutáveis, e foi graças à ganância do Capital que as coisas estão como estão. Mais pobreza, mais terceiro mundismo, menos classe média, mais riqueza concentrada, mais precariedade no emprego, menos emprego, mais luxos para poucos, mais miséria para muitos. Claro, mas vamos lá moralizar isto. Apimente-se com um bocadinho de religião, e voltemos aos tempos da bacoquice da outra senhora.

Mas vendo-os ali, juntinhos, juntinhos, dá-me ainda mais alento para lutar contra este marasmo de idéias dos centrões europeus, que vendem a alma pelo poder, que seguem as políticas dos magnatas, não dos partidos, que não discutem idéias novas, antes dão palmadinhas nas costas numa permanente concordância nojenta e mesquinha, como se o debate de idéias e ideologias estivesse morto e enterrado.

Vendo-os ali, juntinhos, juntinhos, dá-me a certeza que entre os Partidos "Socialistas" e Liberais europeus não existe uma única diferença, já que os distinga verdadeiramente. E isto dá-me uma enorme vontade de lutar contra este lodaçal instalado, contra este regime do silêncio imposto, da vigência da tese de que só uma política é possível. Não. NÃO! O Ser Humano é infidável de idéias e recursos, e RECUSO-ME a aceitar a idéia de que as coisas são assim e não se pode mexer nelas!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

É o relançamento económico, estúpido!

A esta altura, os empresários do costume, pela Europa fora, já esfregam a mão impacientes de quanto dinheiro mais lhe irá parar às mãos... Ao aprovar um plano deste tipo, já se sabe que quem irá ganhar são os do costume... As pessoas de classe média, essas já estão bem cientes de que nada que se faça para transformar este capitalismo selvagem numa coisa mais soft, lhes trará quaisquer benefícios; os recibos verdes, seguirão sendo-o; os precários, seguirão sendo-o (e serão cada vez mais); os ricos, esses, ficarão ainda mais ricos e empanturrados com as vantagens inerentes do desemprego ter aumentado e as pessoas estarem mais sujeitas a fazerem tudo o que lhes apareça à frente por cada vez menos patacos! Ena pá!!! É o relançamento económico, estúpido!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Nacionalizações"

Aquilo que já se sabia, confirma-se a si próprio conforme os dias vão passando. Este política de intervenções estatais (recuso-me a utilizar a designação de "nacionalizações") não tem nada a ver com nacionalizações de sectores estratégicos (como nunca deveriam ter sido privatizados os sectores energéticos, saúde, entre outros, e como vão ser as universidades, a água, etc.), mas sim com uma ajudinha do governo "socialista" aos bancos mais apertados para depois os devolverem à mão privada, quando eles estiverem outra vez saudáveis e a dar lucros fabulosos. Isto tudo, claro está, com o nosso dinheirinho, o mesmo que não há para melhorar a saúde, para o funcionamento das universidades, etc. Ou seja, o governo "socialista" pega nos bancos debilitados pela gerência fraudulenta dos engravatados do costume, dá-lhes uma valente injecção de capital (NOSSO), niguém vai preso por má gestão dos dinheiros dos outros (se calhar ainda compraram mais umas vivendazitas e uns carritos mal enchouriçados), e, depois desta receita, devolve-se aos senhores engravatados para estes voltarem à carga. Enfim, estórias para um dia a História contar.